O masterplan e o campo de golfe do Mangais Golf Resort foram projectados pelo arquitecto Jorge Santana da Silva, especialista internacional em segmento de projectos de campos de golfe.
Desde início, o campo de golfe com dezoito buracos foi desenvolvido com o propósito do Mangais Golf Resort poder acolher provas de profissionais dos mais importantes circuitos mundiais a par de eventos amadores nacionais e internacionais, apresentando características específicas de um championship course, nomeadamente uma distância máxima de 7000 m entre buracos e a existência de tees, com seis marcas de saída, que possibilita a prática da modalidade por jogadores com diferentes níveis de jogo.
Construído tendo como base a preservação e manutenção da componente ecológica onde está inserido é assim um exemplo e referência em termos de Campo de Golfe onde se privilegia a simbiose com a natureza e a prática do desporto proporcionando assim experiências memoráveis a todos os seus utilizadores
#1
O primeiro capitulo começa com tees na zona entre o palmar e o sapal dirigindo-se para um green já no areal com palmeiras. Fairway amplo na primeira pancada defendido com bunker sobre a direita. Segunda pancada bem protegida pelas arvores no centro, indicando caminho mais facil sobre a direita. Green de dimensão e modelação simples defendido por um bunker lateral de cada lado. Jogador de grande distância poderá tentar o green em duas pancadas. Par 5 sem intimidar, de bom andamento, mostrando contudo a estratégia que aí vem.
#2
Fairway modelado nas dunas, marcação do dog-leg à direita pelas palmeiras, green de boa dimensão, aberto sobre a direita e mutio protegido à esquerda por bunker frontal de apurada estética e ainda duas altas matebas,que caracterizam o par 4 mais curto dos primeiros 9. Não sendo comprido a melhor colocação do drive dependerá da localização da bandeira. Quem quiser e puder ir pela direita, fugindo aos bunkers da fairway à esquerda, deverá ter melhor ataque ao green.
#3
Dog-leg pronunciado à esquerda neste par 4 médio/longo. A grande dificuldade está na colocação do drive, que para os jogadores longos tem uma pequena janela fechada pelo conjunto de Palmeiras na landing area. O risco de cortar o angulo sobre as arvores terá compensação limitada pela vegetação que se apresenta na direcção do green. O Golfista mais curto tem de jogar mais sobre a direita ficando em abertura, ainda com boa distancia a vencer até ao green simples, mas com dificil posição de bandeira do lado direito, defendida por bunker.
#4
O primeiro par 3, como todos os buracos tem vários tees que devem variar a distância e o angulo. Fortemente defendido por um pot bunker frontal logo seguido por outro de enorme areal para a direita, o extenso e muito ondulado green exige grande precisão à bandeira para o possivel birdie. Ao centro atrás, grande imbondeiro compõe a estética.
#5
Mudando a paisagem, este relvado corre ao longo do Mangal do Rio Kuanza, de dogleg à direita, e à esquerda antes do green. A ampla landing area convida a vencer a distância, tendo porém, o jogador mais longo de atender ao canal que começa à esquerda alargando-se até ao green passando de obstaculo lateral a frontal. Já na proximidade do green, ao centro como que marcando o eixo da 2ª pancada, uma mangueira isolada compõe o conjunto, ainda definido atrás por bunkers deste o fairway até ao green ondulado, com o lago pela frente. Um dos mais belos e não sendo o par5 mais comprido deste campo, é provavelmente o mais dificil para o jogador médio.
#6
Oferecendo um respiro, par4 com frw largo de distância média/curta. O canal que atravessa o frw, estando fora de jogo para o jogador médio, fará pensar os drives dos mais longos. Green elevado em 3 plataformas na diagonal, definida por grande bunker na esquerda frontal. O amplo relvado á direita e o enquadramento arbóreo, completam o cenário.
#7
Com tees elevados, ainda no palmar, entramosno sapal em fairway largo, sem bunkers, que a dificuldade da zonal exige. Forte distância para um par4, que em tudo se complica na proximidade do formoso green, ondulado, waste bunker na esquerda a morrer em densa vegetação. Quebrando a planura, com dois pequenos bunkers na face, a abrupta modelação na direita posterior do green, define a pintura com o Mangal ao fundo.
#8
Desafio e estética. O arco que define o limite entre sapal à esquerda e relvado à direita acaba num cuidado muro de madeira que limita a frente dos contornos do amplo green. Movimentado e ainda definido por suave modelação na traseira do largo bunker . A exigente distância, vento predominante pela frente e sobre a esquerda complicam este par3. Questiona-se o par, deve-se pensar na estratégia. A beleza do sapal, às vezes vermelho, outras aquarela, encandeia o olhar quando bate na madeira. A fauna desiquilibra. Confunde. Na dificuldade, agradece-se o momento.
#9
Termina a primeira volta com este longo par4. Sapal com á gua à esquerda e alto capim à direita, de novo em amplo fairway. Sente-se ainda a exigência do campo.É preciso aterrar de longe em green de dimensão confortável, mas ladeado pela a àgua que cresce sobre a esquerda anterior. Mais uma vez bem modelado e protegido por colina e bunker à direita. Não é tarefa fácil mesmo depois de um bom drive. Respira-se Golf.
#10
Atacamos a 2ª volta com par 4 médio, dog-leg á direita, marcado por waste bunker, em jogo para os mais compridos. O green mais pequeno do campo protegido nos dois lados por bunkers de boa dimensão, indica que o desafio continua. Duas posições de bandeira marcadas por forte ondulação, confirmam-no. Os montes na retaguarda do green e as colinas na distância, completam a pintura.
#11
No par 3 mais curto do campo, surge um dos mais surpreendentes quadros. Os Tees, entorno do lago frontal à direita da superfície do green, proporcionam vários ângulos de visualização. Imenso green, atravessado ligeiramente na diagonal, afastando-se da água mais amplo e modelado sobre a esquerda, onde a leitura não é tão fácil. Bem enquadrados os bunkers que definem atrás o green, e sobre a esquerda frontal mais um. Dificuldade aparente e real em exercício.
#12
Duplo dog-leg direita esquerda, no único buraco sem bunkers do percurso. Dos tees elevados vislumbra-se o amplo fairway e o lago sobre a direita. Algumas matebas bem no relvado, por onde a bola cai fazem pensar. Estratégia lançada. O jogador arrojado é tentado a morder o lago. Poderá encurtar a distância e atacar o green em 2. Entrando no sapal aproximando-se do green, o fairway é bordejado por capim e natureza.
#13
Contra o vento dominante, ligeiramente de través por vezes, joga-se o par 4 mais comprido do campo. Bunker e waste bunker sobre a direita, encaixados entre matebas e imbondeiros, podem penalizar o jogador comprido. Largo bunker sobre a esquerda acabando frontal, defende posição de bandeira ao centro e marca entrada no green do amplo green pela direita. Bunker atrás define.
é provavelmente o mais dificil para o jogador médio.
#14
Lago ao longo de todo o Fairway sobre a direita, a morrer na praia de um grande bunker que antecede o green. Dos tees elevados, aufere-se a vista de quase tudo, interrompida pela colina enfeitada de palmeiras-mateba, que esconde parcialmente o green. Fairway em 2 niveis bem marcados, mais alto do lado esq, baixando do lado direito até ao lago. Green largo e bem ondulado defendido ao meio por um pot bunker que separa um lado esq mais alto e uma zona de superfície de put á direita a morrer no grande ‘beach bkr’. Mais alguns bkrs do tee ao green defendem uma estratégia apurada q assente na decisão de colocar a primeira pancada à direita ou à esq do frw, segundo a posição de bandeira, para a conseguir visualizar e atacar. Conjunto invulgar e de grande beleza.
# 15
Par 3 médio a longo, dá um respiro antecedendo o que aí vem. Relvado largo não penaliza quem fica curto. Contudo, o green de média dimensão, defendido pela frente à esq por uma palmeira dupla e à direita por bunker, tem entrada estreita. Apesar de amplo relvado atras, quem passar, não terá facilidades no chip pois o green em concha tem uma inclinação geral para a frente e a bola vai rolar. Algumas posições de bandeira podem dificultar o jogo de uma forma geral.
# 16
Entramos no anfiteatro do #16 e #17, com lago central de boa dimensão pelo meio. Tees elevados, ângulos variados, neste par 4 de distância média a longa. Fairway de largura razoável, lago sobre a esquerda, bem defendido por dois imensos bunkers cortados na encosta. Para os mais longos, ambos os obstáculos apertam a landing área. Green amplo, bem colado à água, com posição de bandeira atrás à esquerda a obrigar morder o lago. Os taludes atrás e à direita caem para o green, facilitando, mas atenção ao bunker que defende lateralmente a frente direita do green.
# 17
Provavelmente o buraco que mais pode desequilibrar o score, provocando arrepios antes do capitulo final. Par 5 para atacar ou defender sempre com lagos pelo caminho. Os mais longos, tentando o birdie ou melhor, terão de voar a ponta do lago pela esquerda, onde o fairway, bem estreito entre a agua e bunker que fecha frontalmente a zona dos drives mais conservadores, poderão ficar com ferro para o green à 2ª pancada. Mas atenção, o lago que bordeia inicialmente o fairway pela esq passara para a direita na 2ª landing área, ficando o green, estreito no comprimento, quase todo com água frontal, com pequena entrada pela esquerda, ainda defendida por grande e recortado bunker, mais atrás. Diabólica posição de bandeira à direita do green, pela sua pequena dimensão, entre o lago e bunker no talude atrás. Se bem que o green seja mais amplo à esquerda, a sua forte modelação obrigará a putts incorrigiveis. Oferecendo variadas alternativas de jogo, será o mais controverso.
# 18
O par 4 mais curto do campo, poderá fechar este livro na memória de quem o bem tiver lido. Melhor ou pior, mas sempre aliciante. Dos Tees elevados vislumbra-se bem até ao green. Fairway q começa largo, com algumas palmeiras pelo meio, vai apertando. O lago que acompanha, lateral pela direita, passa a frontal em quase todo o green, rodeando para lateral as posições de bandeira à direita. A modelação do green assim como os obstáculos, lago, bunker à esq e outro atrás à direita, determinarão a melhor colocação do drive, para melhor atacar o green em função das diversas posições de bandeira. Assim, do Birdie oferecido, ao bogey ou mais, poderá ser o final. O autor agradece a escolha.
Ordem de Mérito BFA / Mangais 2023 prova mensal para os Membros, Jogadores e Utilizadores do Mangai
O World Corporate Challenge Angola é uma competição de golfe destinada a empresas, organizações, associações ou organismos com sede ou delegação em Angola. A prova disputa-se em duas fases: fase regional eliminatória e final mundial.
Este torneio de golfe realizou-se no Mangais Golf Resort em 2016, sendo a final mundial
O torneio teve o seu início no Reino Unido em 1998 para celebrar o Millennium, e desde então o International Pairs consolidou-se como um dos maiores Torneios de Amadores Mundial.
Milhares de jogadores de golfe participam anualmente nesta competição garantindo a cada ano o crescimento da prova a nível Mundial.
A final Internacional do Torneio reúne jogadores de todos os Países participantes.
Desde o seu início já participaram neste torneio mais de 1,5 Milhões de Jogadores de mais de 50 Países usufruindo dum ambiente e competência de referencia Mundial.
O Torneio pela sua dimensão e prestigio atrai e capta a atenção dos Media a nível Mundial.
Disputa-se no Mangais Golfe Resort desde 2021
Ao longo dos anos têm sido realizados diversos torneios de golfe no Mangais Golf Resort, consolidando a importância deste campo de golfe para a modalidade em Angola. Os torneios de golfe são uma forma de promover e divulgar o golfe junto de potenciais ou futuros praticantes da modalidade no país, sendo igualmente uma ferramenta de comunicação relevante para empresas privadas e organismos pertencentes à Administração Pública angolana, no âmbito da Administração Central, Provincial ou Local.